quinta-feira, 29 de outubro de 2009

EDUARDO ALMEIDA (Juventus) VENCE O 2º TURNO DA TAÇA BRASÍLIA


Tal qual aconteceu no primeiro, o segundo turno da Taça Brasília - Série Ouro também teve sua definição na última rodada. Mais uma vez tivemos jogos bastante equilibrados, decididos nos pequenos detalhes.
O segundo turno da Série Ouro da Taça Brasília foi realizado no período de 6 a 27 de outubro. Era para contar com a participações dos 12 técnicos que disputaram o primeiro turno, mas, infelizmente, problemas alheios à vontade de dois (Luiz Cláudio Caruso - Triturador e Marcelo Motta - Raça), fizeram com que essa etapa da Taça Brasília contasse com apenas dez.
Mas, nem por isso, faltaram emoções e jogos muito bem disputados.
Chegamos a última rodada, no dia 27 de outubro, com seis técnicos com chances matemáticas. O único que dependia exclusivamente de seus próprios esforços para conquistar o segundo turno era Eduardo Almeida, que somava 22 pontos e realizaria dois jogos (Adolpho e Sérgio Motta), podendo, portanto, chegar aos inalcançáveis 28 pontos. Também poderia conquistar o turno com outras combinações. Era o maior favorito!
Jan Buarque (Corinthians) tinha um jogo a mais que Eduardo e somava 23 pontos ganhos. Torcia para que Eduardo perdesse os dois jogos e teria que vencer seu último jogo, contra José Ricardo, chegando aos 26 pontos. Também teria que torcer contra Paulo César Faria, que tem dois jogos (Sérgio Motta e Adolpho), e também poderia chegar aos 26 pontos. Aí a definição seria através dos critérios de desempate.
Também com dez jogos realizados e 21 pontos ganhos, Rodrigo Caruso (Meninos da Vila) torcia por uma grande combinação de resultados que poderia lhe dar o título do segundo turno. Seu último jogo seria contra José Ricardo e teria que vencer, chegando aos 24 pontos ganhos e passando a secar seus adversários numa grande combinação de resultados para ficar com o título.
Com 20 pontos ganhos e nove jogos, José Ricardo Almeida (Estrela Solitária) torcia, primeiramente, para que Eduardo não vencesse seus dois jogos. Depois, teria que vencer os dois jogos que tinha para fazer, contra Rodrigo Caruso e Jan Buarque. Dependendo dos resultados, poderia entrar como o técnico de melhor campanha em toda a Taça Brasília, torcendo para que Paulo César Faria perdesse um e empatasse o outro jogo que teria.
Paulo César Faria (Amigos), também com 20 pontos ganhos em nove jogos, teria que vencer seus dois jogos (Motta e Adolpho) e torcer contra os demais cinco técnicos para conquistar o segundo turno e de forma antecipada a Taça Brasília. Vencendo um dos seus jogos, tiraria a chance de José Ricardo Almeida passar a ser o técnico com mais pontos.
O último com chances matemáticas era Adolpho Parente (Cavalo de Tróia), que chegou na última rodada com 18 pontos ganhos e nove jogos e dependeria de vários resultados negativos de seus cinco adversários para ainda ter chances de ficar com o título. Somente esta combinação daria o título ao Cavalo de Tróia: vitória ou empate do Mengole contra Amigos e Juventus; vitórias do Cavalo de Tróia sobre os mesmos adversários do Mengole; vitória do Meninos da Vila sobre o Estrela Solitária e deste contra o Corinthians; neste caso, empataria com o Meninos da Vila e a decisão seria nos critérios de desempate. Uma vitória do Juventus ou do Corinthians ou duas vitórias do Amigos e Estrela Solitária acabariam com as suas chances.
E a bola começa a rolar.
No único jogo que não interferiria na disputa pelo título, Marcelo Silva (Titânico) venceu Luciano Sampaio (Sampa), por 2 x 0. Nos outros dois, adrenalina a mil. A Juventus de Eduardo Almeida botou uma das mãos na taça ao vencer Adolpho, por 2 x 0. No outro jogo, Mengole e Amigos empatavam até o final do jogo. Faltando um minuto para o término do jogo, Paulo César arma uma jogada na entrada da meia-lua e chuta do meio do goleiro de Motta. A bola bate ainda num jogador seu (passe) e, para não deixar a bola em sua defesa tenta jogá-la o mais longe possível e na lateral. Acontece que a bola sai em lateral pró-Motta. Este lança para o ataque, arma a jogada de frente para o gol de Paulo César. Tudo isso, já nos acréscimos. Paulo César tenta tirar a bola e faz falta. Motta bate e converte em gol: 1 x 0.
Após esses resultados, Adolpho e Paulo César não tinham mais chances de ganhar o segundo turno.
Veio a segunda rodada, com apenas dois jogos. Um, envolvendo candidatos ao título do turno: José Ricardo Almeida e Rodrigo Caruso. José Ricardo venceu por 2 x 0, também eliminando as possibilidade de Rodrigo Caruso ganhar o returno. No outro jogo, Antônio Carlos Almeida (Verdão) 2 x 1 Luciano Sampaio.
Chegamos a terceira e decisiva rodada, com três técnicos ainda sonhando com o título de campeão do 2º turno: Eduardo, Jan e José Ricardo.
Primeiramente, no jogo que acabou com as chances de José Ricardo disputar o triangular final como técnico de melhor campanha, Paulo César venceu Adolpho, por 1 x 0.
Em jogo muito bem disputado e bastante equilibrado, Jan e José Ricardo empataram em 2 x 2. O curioso é que esse resultado fez com que ambos ficassem com campanhas exatamente iguais no segundo turno.
No jogo que decidiu o segundo turno, Eduardo venceu Sérgio Motta por 2 x 0 e garantiu sua presença na finalíssima, contra Paulo César Faria, em dois jogos.
A campanha do campeão foi a seguinte: 11 jogos, 9 vitórias, 1 empate e 1 derrota, 18 gols a favor e 4 contra, somando 28 pontos ganhos, com aproveitamento de 84,8%. Seu aproveitamento foi um pouco melhor que o de Paulo César no primeiro turno (82%).
Conforme estabelece o regulamento da Taça Brasília, caso um técnico vencesse os dois turnos seria declarado automaticamente campeão. Acontecendo de dois técnicos vencerem os turnos, estes decidirão a Taça em dois jogos. A outra hipótese seria a de um terceiro técnico somar mais pontos que os dois campeões de turnos. Assim, aconteceria um triangular final para apontar o campeão de 2009.
A classificação final do 2º turno foi a seguinte:
CAMPEÃO: Eduardo Almeida (Juventus), 28 pontos ganhos;
VICE-CAMPEÕES: José Ricardo Almeida (Estrela Solitária) e Jan Buarque (Corinthians), 24 (detalhe: ambos com 11 jogos, 7 vitórias, 3 empates e 1 derrota; 17 gols a favor e 9 contra);
4º - Paulo César Faria (Amigos), 23;
5º - Rodrigo Caruso (Meninos da Vila), 21;
6º - Adolpho Parente (Cavalo de Tróia), 18;
7º - Marcelo Silva (Titânico), 16;
8º - Sérgio Motta (Mengole), 13;
9º - Antônio Carlos Almeida (Verdão), 12;
10º - Luciano Sampaio (Sampa), 7.
A final da Taça Brasília 2009 – Série Ouro deverá acontecer no próximo dia 12 de novembro, a partir das 20 horas, na AABB.
Pelo segundo ano consecutivo (em 2008 foi Luciano Sampaio) poderemos ter um campeão inédito (Eduardo Almeida). Se não acontecer isso, será o quinto título de Taça Brasília de Paulo César Faria.

ESTATÍSTICAS DA 24ª TAÇA BRASÍLIA

Sem considerar os dois jogos que faltam, os números da 24ª Taça Brasília 2009 são os seguintes:

JOGOS REALIZADOS = 132
GOLS ASSINALADOS = 278
MÉDIA DE GOLS POR JOGO = 2,1

O melhor ataque foi o do Estrela Solitária, com 36 gols, seguido por Amigos (31), Juventus e Cavalo de Tróia (29) e Corinthians e Verdão (28).
Já a melhor defesa foi a da Juventus, com 12 gols sofridos. Com um gol a mais, a defesa do Amigos (13). A seguir aparece a defesa do Estrela Solitária, com 15. Os demais técnicos sofreram para mais de 20 gols.
O botão-artilheiro foi o nº 11 do Estrela Solitária, com 13 gols. Na segunda colocação ficaram os nºs 7 do Cavalo de Tróia e do Verdão e o nº 11 do Corinthians, os três com 7 gols. Com 6 gols apareceram os botões nº 7, do Estrela Solitária, e o nº 14 do Sampa. O nº 7 do Meninos da Vila marcou 5 gols.

A seleção “A” do campeonato ficou assim formada:

1. Juventus
2. Sampa
3. Amigos
4. Sampa
5. Verdão
6. Estrela Solitária
7. Cavalo de Tróia
8. Mengole
9. Amigos
10. Amigos
11. Estrela Solitária

A seleção “B” ficou assim constituída:

1. Amigos
2. Estrela Solitária
3. Estrela Solitária
4. Cavalo de Tróia
5. Amigos
6. Amigos
7. Verdão
8. Corinthians
9. Verdão
10. Meninos da Vila
11. Corinthians

Obs.: Lembrando que as seleções são formadas pelos jogadores que marcarem mais gols em suas posições (numeração de 1 a 11) e pelo goleiro menos vazado. Quando há empate, cede o jogador o técnico mais bem colocado no geral.

A classificação geral (primeiro mais o segundo turno) foi esta:

1º - AMIGOS – 22 J – 16 V – 4 E – 2 D – 31 GF – 13 GC – 52 PG (aproveitamento de 78,8%)
2º - ESTRELA SOLITÁRIA – 22 J – 14 V – 7 E – 1 D – 36 GF – 15 GC – 49 PG (74,2%)
3º - JUVENTUS – 22 J – 14 V – 3 E – 5 D – 29 GF – 12 GC – 45 PG (68,2%)
4º - CORINTHIANS – 22 J – 12 V – 3 E – 7 D – 28 GF – 25 GC – 39 PG (59,1%).
5º - CAVALO DE TRÓIA – 22 J – 11 V – 4 E – 7 D – 29 GF – 21 GC – 37 PG (56,1%).
6º - TITÂNICO – 22 J – 10 V – 5 E – 7 D – 24 GF – 22 GC – 35 PG (53%)
7º - VERDÃO – 22 J – 10 V – 3 E – 9 D – 28 GF – 25 GC – 33 PG (50%).
8º - MENINOS DA VILA – 22 J – 8 V – 5 E – 9 D – 24 GF – 30 GC – 29 PG (43,9%).
9º - SAMPA – 22 J – 8 V – 2 E – 12 D – 27 GF – 36 GC – 26 PG (39,4%).
10º - MENGOLE – 22 J – 7 V – 4 E – 11 D – 22 GF – 39 GC – 25 PG (37,9%).11º - RAÇA e TRITURADOR, eliminados do campeonato.

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