domingo, 22 de novembro de 2009

FOGÃO CAMPEÃO DA PRATA




Na noite do dia 17 de novembro último, aconteceu na AABB-Brasília a final da Taça Brasília 2009 – Série Prata.
Qualificados para esta final, Einstein Martins (Ciranda), campeão do 1º Turno, e Washington Pires (Fogão), campeão do 2º e que, por ter feito melhor campanha em todo o campeonato, jogava por dois resultados iguais. Foi escalado para realizar a arbitragem dos dois jogos regulamentares o 3º colocado da competição, o técnico do Araçatuba, Marcelo Porto.
O primeiro jogo da decisão começou sem muita emoção, com os adversários se respeitando mutuamente. O primeiro chute a gol aconteceu após uma falta feita pelo técnico Einstein, na defesa do Fogão. Diante da surpresa do lance inesperado, Washington fez uma rolada despretensiosa, porque seus atacantes estavam bem marcados. Ainda assim, a bola caiu na frente e próxima de um de seus atacantes, que no arremate não desperdiçou. Fogão 1 x 0. Aproveitando-se do abalo do técnico Einstein, antes de terminar a 1ª etapa o representante do alvinegro carioca ainda arremessou duas bolas na trave.
No retorno do intervalo, o time do Ciranda (melhor ataque do campeonato) foi para cima do Fogão, mas a melhor defesa da competição segurou o ímpeto do “carrossel holandês (o time é laranja!).
Mas, em uma decisão de 100 minutos (dois jogos), com certeza o time em desvantagem partiria para cima.
No segundo jogo, o que se viu foi uma artilharia pesada do Ciranda para cima de um adversário acuado que era o Fogão. No primeiro ataque do Ciranda, no início do jogo, em uma bola fácil, o zagueiro do Fogão fez pênalti. Cobrança perfeita, bola para um lado, goleiro para o outro: Ciranda 1 x 0.
Este resultado ainda dava o título ao Fogão. Tudo mudou quando, em uma bola recuada para o goleiro, dentro da grande área, o zagueiro do Fogão meteu para as próprias redes. Gol contra: Ciranda 2 x 0.
Agora, a taça caminhava para as mãos do técnico do Ciranda, em virtude do time do Fogão não conseguir acertar nada.
Na etapa derradeira, o Fogão deu a saída e conseguiu armar uma jogada no grande círculo, na hora do chute, a bola foi interceptada pelo zagueiro do Ciranda na entrada da grande área.
Parecia que Washington não teria forças para reagir, porque Einstein continuava chutando bolas ao gol do adversário e Washington não aproveitava os contra-ataques.
Faltavam seis minutos para o término do jogo e do campeonato quando o Fogão arrumou uma jogada próxima a grande área, de frente para o crime. Mas em uma jogada excepcional, Einstein tirou a bola. Outra chance daquela dificilmente aconteceria.
Três minutos para o fim. Contra-ataque perfeito do Fogão, outra jogada de frente para o gol. Na hora de proteger a jogada o jogador corre mais do que o necessário, dando ampla condições do zagueiro do Ciranda tirar a bola. Para surpresa de todos, o zagueiro não chegou e aí o Fogão não perdoou. Gol.
O placar de 2 x 1 não interessava para o Ciranda e logo após a saída de bola, ele começou a fazer jogadas próxima a linha do meio de campo. Mas, em uma destas jogadas, Einstein bloqueou o lance no seu campo de defesa. Tiro livre indireto para o Fogão. Washington rolou a bola para o seu campo de defesa, depois deu um passe no ataque e pediu “para o gol”. Os “deuses do futebol de mesa” deixaram o destino desta partida no chute de um jogador botafoguense de nº 13, Zagallo. Prato feito para os supersticiosos! O que aconteceu? Gol.
Fogão 2 x 2 Ciranda. Depois do empate, foi só esperar o apito final do competente árbitro Marcelo Porto. Fogão Campeão!
A Federação Brasiliense de Futebol de Mesa parabeniza a todos os participantes da Série Prata da Taça Brasília, em especial aos finalistas pela final digna deste esporte tão empolgante que é o futebol de mesa.

NÚMEROS FINAIS

Em todo o campeonato, foram realizados 81 jogos e marcados 230 gols, alcançando-se a média de 2,8 por jogo.
O melhor ataque do campeonato foi o do Ciranda, com 44 gols, seguido do Araçatuba, com 37, Fogão, 30 e Napoli, 29.
Já a melhor defesa foi a do Fogão, com apenas 9 gols contra. A segunda melhor retaguarda pertenceu ao Leão do Norte (Paulo Roberto Holanda), com 10. O Araçatuba teve a terceira melhor defesa, com 17 gols contra.
O artilheiro da Série Prata da Taça Brasília foi o nº 22, do Araçatuba, com 16 gols. Na segunda colocação, o nº 13, do Ciranda, com 12. Colado nele, o nº 11, do Fogão, com 11 gols. Logo depois, o nº 1 do Ciranda, com 10.

Estas foram as demais colocações do campeonato:
4º - Paulo Roberto Holanda (Leão do Norte), 32 pontos ganhos;
5º - Roberto Pessoa (Napoli), 28;
6º - Marco Antônio Tierno (Mandrake), 18;
7º - Marcus Amorim (Manto Sagrado), 10;
8º - Wellington Cristiano (Urubu), 10;
9º - José Paulo Neto (Exor), 8.

Obs.: o técnico Alcides Figueira Filho (Palmeiras) disputou apenas o primeiro turno.

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